O clima da Copa do Mundo é extraordinariamente contagiante. Pois é muito comum ver pessoas que passam o período entre Copas do Mundo sem se quer ter visto e acompanhado um jogo -ficam totalmente alheias ao futebol-, e quando surge a Copa, elas passam a torcer e vibrar com todo fervor. Quando esse evento mundial acontece, ele resgata nas pessoas vários sentimentos, e o principal deles é o patriotismo. As pessoas passam então a torcer por seu país organizando uma festa como se fosse um ritual que tem hora marcada para ocorrer. Os torcedores na véspera da Copa sofrem da expectativa e ansiedade de ver entrar em campo a seleção, e assim, vestem-se das cores da bandeira nacional, discutem sobre a escalação dos jogadores, aquecem a voz para cantar o hino nacional, fazem promessas e simpatias, compram a camisa da seleção e pintam as fachadas das casas de verde-amarelo.
Os brasileiros se deixam levar nesse fluxo de paixão ao futebol e passam a fazer parte de uma massa comum, em que não havendo uma identidade civil todos ali são iguais e estão dentro de um mesmo objetivo: torcer pela seleção brasileira na Copa. É comum nessa época vermos a competição e rivalidade se instaurar, isso porque brasileiros e argentinos tem uma história de dois maiores craques em Copas do Mundo. Pelé e Maradona fizeram do futebol uma arte, e os torcedores usaram a excelência de tais jogadores para disputar a superioridade da seleção e do jogador.
Por trás de todo esse amor incondicional pelo futebol temos o papel da mídia, que usa a massa para poder promover o lucro. Assim os diferentes meios de comunicação agem de forma a criar uma ideologia de torcida e patriotismo para atrair cada vez mais pessoas a torcerem, comprarem e usarem produtos. Ou seja, os produtos e tudo em época de Copa do Mundo estão relacionados a esse grande evento.
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